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O que é Colposcopia? O Guia Completo

Colposcopia Guia Definitivo

Vamos entender, definitivamente, o que é a colposcopia? Esta é a proposta deste material pioneiro, que aborda, de forma aprofundada, um exame de extrema importância para a saúde da mulher.

 

Introdução

Você já ouviu falar em colposcopia? É um nome meio difícil de se pronunciar, não é?

Bem, na verdade a colposcopia é um exame ginecológico essencial para a saúde da mulher.

O procedimento é considerado um complemento do exame Papanicolau, e juntos podem detectar o Câncer do Colo do Útero.

A Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO) diz que a colposcopia adquiriu uma importância maior, após a definição do Papiloma Vírus Humano (HPV) como principal fator no desenvolvimento do câncer do colo do útero.

Segundo o Manual de Orientação Trato Genital Inferior, publicado pela FEBRASGO, a colposcopia é“a única forma de visualização das lesões subclínicas do HPV e consequentemente, de avaliação da evolução dessas lesões”.

E você sabia que essa doença é a quarta maior causa de mortes de mulheres no Brasil?

Pois é! Então, quando falamos em prevenção e tratamento do câncer do colo do útero, a colposcopia é considerada uma importante ferramenta no rastreamento dessa doença.

Então, para tirar todas as suas dúvidas, desenvolvemos o Colposcopia: o Guia Completo.

Neste guia, você terá uma visão sobre esse procedimento que pode detectar precocemente esse tipo de neoplasia.

Então, vamos descobrir tudo sobre a colposcopia?

Para quem esse exame é indicado, como ele é feito e por que você pode precisar dele um dia, são informações importantes e úteis.

Tenho certeza que teremos uma longa e interessante conversa. Então, pega um café rapidinho e volta para cá!

 

Capítulo 1

Contexto Histórico

exame de vulvoscopia  

1- Colposcopia: qual a história desse exame?

Vamos conhecer o contexto histórico da colposcopia? Como esse exame surgiu e se tornou um procedimento fundamental dentro das políticas públicas de saúde da mulher?

A história da colposcopia nos traz uma visão interessante sobre o surgimento desse exame. Vamos lá?

O interesse por um método que pudesse identificar ulcerações no colo do útero, remonta ao século XIX, quando médicos de Viena, capital da Áustria, identificaram essas lesões em algumas mulheres.

Eles observaram que as lesões apresentavam “grande possibilidade de desenvolver neoplasia ou de já terem a doença”.

Essas informações constam do estudo “História da Colposcopia: do Invento de Hinselmann aos Ensaios Clínicos Atuais”, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS.

Segundo esse estudo, somente em 1925 o médico alemão Hans Hinselmann desenvolveu esse método que chamou de colposcopia.

No entanto, os estudos ficaram estagnados por causa das restrições pós-guerra alemã.

Somente na década de 60, a colposcopia voltaria ao cenário médico “principalmente pela necessidade de um exame complementar ao rastreamento citológico”.

Com pouco material de estudo nessa época, Hinselmann considerou ser necessário observar mais detidamente o colo do útero.

O médico acreditava que apenas o diagnóstico precoce da doença fosse importante, para haver chances de tratamento eficaz e cura.

 

Então, surgiu a colposcopia

Com esse objetivo, Hinselmann entrou em contato com fábricas de microscópios que pudessem construir um aparelho para examinar o colo do útero “através de um aumento de 10 vezes”.

E assim, surgiu o colposcópio. Também foi o médico que criou o nome colposcopia, que teve origem na palavra “Kolpos”, que significa vagina e “Skopeo”, olhar com atenção.

Então, em 1928 Hinselmann acrescentou ao procedimento a técnica de Schiller.

Essa técnica surgiu a partir dos estudos do patologista austríaco-americano Walter Schiller, que utiliza a solução de lugol como um método para rastrear lesões malignas do colo uterino a olho nu.

A colposcopia foi otimizada 10 anos depois, quando Hinselmann introduziu o uso do ácido acético no exame.

Mas, ao longo deste guia iremos falar mais especificamente sobre como a colposcopia é realizada, e como esses produtos atuam durante o procedimento.

Vamos continuar?

 

2- Colposcopia e a Saúde da Mulher

Quando falamos sobre colposcopia, estamos falando sobre a saúde da mulher. Sobre a sua saúde ou da sua companheira.

E esse é sempre um assunto muito importante. Afinal, é preciso cuidar bem da maioria da população brasileira.

Isso mesmo!  Em 2021, o sexo feminino correspondia a 51,1% da população brasileira, ou seja, são quase 5 milhões de mulheres a mais do que os homens no Brasil.

Esses dados constam da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Atualmente, a mulher conta com diversos programas de políticas públicas de saúde. 

Mas nem sempre foi assim!

Segundo a “Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher – Princípios e Diretrizes”, elaborada pelo Ministério da Saúde, a saúde da mulher só entrou na pauta de discussões a partir do século XX, porém limitada apenas à gravidez e ao parto.

Essas políticas públicas evoluíram, e em 1984 o Ministério da Saúde elaborou o Programa de Assistência Integral à Saúde da Mulher (PAISM).

A partir daí, a saúde da mulher ganhou novas prioridades, como por exemplo, programas voltados para a prevenção e o tratamento do câncer do colo do útero.

Exames de rastreio deste tipo de câncer, como o papanicolau e a colposcopia, tornaram-se essenciais para o tratamento dessa doença.

O câncer do colo do útero é um problema de saúde que atinge milhares de mulheres no Brasil. Vamos conferir alguns números sobre essa doença?

 

Números do câncer de colo do útero no Brasil

Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer – INCA, a doença é o terceiro tipo de câncer com maior ocorrência entre as mulheres.

Estima-se que, em 2022, surjam mais de 16 mil novos casos, sendo o Norte a região com mais incidência.

O INCA alerta que o risco é de 15,43 casos para cada 100 mil mulheres.

Assim, podemos entender a importância de exames como a colposcopia e o PCCU, que podem detectar a doença quando ainda é possível salvar a vida de uma mulher.

Então, vamos conhecer melhor como é feito esse exame e quando ele é necessário?

 

Capítulo 2

Colposcopia: entenda a importância desse procedimento

Vulvoscopia Ipanema RJ

1- O que é a Colposcopia?

 

A Colposcopia é um exame ginecológico, através do qual é possível observar o aparelho genital feminino.

O exame é considerado um complemento do Preventivo do Câncer do Colo do Útero – PCCU, ou Papanicolau, como também é mais conhecido das mulheres.

Dessa forma, a colposcopia serve para que seja feita uma análise mais detalhada dos tecidos do colo do útero, vagina e vulva, que compõem o órgão genital feminino.

Esse procedimento pode detectar desde uma simples inflamação do colo do útero até uma lesão suspeita, causada pelo HPV.

Então, a colposcopia pode diagnosticar lesões benignas (inflamações), lesões pré-malignas (os primeiros sinais de câncer) e as lesões malignas (o câncer propriamente dito).

Dessa forma, dentre as lesões que a colposcopia poderá detectar, estão:

  • Inflamação do colo do útero (Cervicite), que são consideradas lesões benignas;
  • Dor pélvica (dor no “pé da barriga” que pode indicar algum problema ginecológico);
  • Pólipos benignos (crescimento anormal das células do tecido de um órgão, como o útero);
  • Sangramentos (podem ser causados por miomas ou até mesmo pelo câncer do colo do útero);
  • Verrugas genitais (infecção sexual causada pelo HPV).

Como dissemos, a colposcopia é um exame complementar ao Papanicolau, que praticamente todas as mulheres já precisaram fazer, ou ainda irão passar por ele.

Sendo assim, vamos conhecer um pouco mais esse procedimento?

 

Colposcopia e Papanicolau: os exames que se complementam

O Preventivo do Câncer do Colo do útero, ou também conhecido como papanicolau, é o exame que toda mulher já fez ou um dia vai fazer.

Você também poderá encontrar o papanicolau com os nomes de esfregaço cervicovaginal e colpocitologia oncótica cervical.

O exame recebeu esse nome em homenagem ao patologista grego Georges Papanicolaou, criador do procedimento.

Segundo o  médico Drauzio Varella, em um artigo publicado no UOL, o papanicoloau é um exame em que “amostras do tecido uterino são colhidas, primeiro com uma espátula especial e depois com uma escova endocervical”.

Essas amostras serão analisadas em laboratório, para que um diagnóstico seja feito. Caso seja detectada alguma alteração suspeita, o seu ginecologista deverá pedir que seja feita uma colposcopia.

Então, a colposcopia, realizada em parceria com o Papanicolau, é capaz de identificar com mais exatidão essas alterações suspeitas, que podem ser causadas pelo vírus HPV.

OPapilomavírus Humano (HPV) é uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST), que em muitos casos pode não apresentar sintomas.

No entanto, para as mulheres, o HPV pode se tornar um sério problema de saúde, pois esse vírus é o principal agente causador do câncer do colo do útero.

 

2- Por que a colposcopia é importante?

Diante de tudo que já mostramos, até o momento, no Colposcopia: o Guia Completo, acreditamos que já podemos ter uma ideia da importância da colposcopia para a saúde da mulher.

Ressaltamos que o exame possibilita uma análise mais detalhada e minuciosa do colo do útero, vagina e vulva.

Em alguns casos, sem a colposcopia seria impossível ao médico fazer um diagnóstico preciso. Isso porque, algumas alterações suspeitas podem não ser detectadas pelo exame preventivo.

Sem um diagnóstico precoce, essas lesões podem evoluir para o câncer do colo do útero, que é o mais comum entre as mulheres.

A colposcopia, realizada em parceria com o papanicolau, pode detectar a doença ainda em sua fase inicial, quando existe 100% de chances de cura.

Então, essa é a importância desse procedimento.

 

3- Quando a colposcopia é indicada?

Como já falamos, a colposcopia é um exame complementar ao Papanicolau, sendo a partir dele que o procedimento pode ser indicado pelo seu médico.

Assim, quando ocorrer uma citologia oncótica alterada, ou seja, quando o exame Papanicolau identificar alterações suspeitas, seu médico poderá solicitar a realização de uma colposcopia.

Além do mais, outros motivos que podem levar à necessidade de fazer uma colposcopia são:

  • Sangramentos sem motivos aparentes;
  • Caso de câncer genital ou Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) ter sido identificado em parceiros ou parceiras;
  • Mulheres com ISTs;
  • Lesões vulvares e vaginais associadas ao HPV;
  • HPV persistente.

 

4- Como a colposcopia é feita?

Olha só, o exame é feito, geralmente, por um ginecologista, no próprio consultório médico ou em um laboratório.

A colposcopia é bem simples e rápida, durando no máximo 20 minutos, dependendo do caso.  Durante o procedimento, a paciente é colocada em posição ginecológica.

Então, o especialista dará início ao exame, que é feito através de um aparelho chamado colposcópio, posicionado a uma distância em que possa observar através dele, toda a região do colo do útero.

Dessa forma, a colposcopia seguirá os seguintes passos: 

  • O médico especialista introduzirá o espéculo – instrumento específico de exames ginecológicos – na vagina, que a manterá aberta para que o colo do útero possa ser observado;
  • A partir daí, o médico utilizará o colposcópio, que irá ampliar a visão dos órgãos genitais, possibilitando uma análise mais detalhada;
  • Se for necessário, ele poderá aplicar o ácido acético de 3% ou 5% ou a solução de Lugol, produtos que podem permitir uma visão mais nítida das áreas lesionadas;
  • Durante o exame, o colposcópio fará um registro fotográfico dos órgãos genitais que deverão ser anexados ao laudo médico, daí a colposcopia também ser chamada de videocolposcopia.

Alguns pontos interessantes sobre a colposcopia são, por exemplo que:

  • O espéculo, instrumento que o médico usa para manter a vagina aberta para que o exame possa ser feito, é popularmente chamado de “bico de pato”.

  • Após alguns minutos da aplicação do ácido acético de 3% ou 5% e da solução de Lugol, as lesões irão aparecer com uma cor esbranquiçada. Dessa forma, será possível ao médico visualizá-las através do colposcópio.

 

Mas, o que é um colposcópio?

A gente conta para você o que é um colposcópio, o aparelho que vai permitir que o médico tenha uma visão ampliada do colo do útero.

Segundo o Wikipédia, o colposcópio é um “instrumento que amplia e ilumina” o colo do útero, da vagina e da vulva.

Essa espécie de microscópio, possui um sistema de iluminação e lentes que aumenta em até 40 vezes a visualização dessas áreas.

Então, o colposcópio permite ao médico analisar possíveis lesões benignas, pré-malignas e, até mesmo, lesões malignas, que são o câncer propriamente dito.

 

Quem pode fazer a colposcopia?

Já vimos aqui no Colposcopia: o Guia Completo, em que casos a colposcopia é indicada pelo médico, certo?

Mas, toda mulher pode fazer a colposcopia?

Todas as mulheres que já foram ou são sexualmente ativas podem e devem fazer o exame, quando for solicitado pelo ginecologista.

Para mulheres virgens, o indicado é a vulvoscopia, que não é tão invasiva.

No caso de mulheres grávidas, ou com suspeita de gravidez, o exame também pode ser realizado

Mas, a paciente precisa apenas informar ao médico a sua condição, para que todos os cuidados sejam tomados.

Então, deu para entender que não há motivos para não fazer a colposcopia quando for necessário, não é mesmo?

 

Como se preparar para fazer a colposcopia?

Ao agendar o exame, informe-se sobre como deve se preparar.

Isso porque, alguns cuidados devem ser tomados para que não haja alterações na coloração da mucosa, que possam interferir na realização do exame.

Dessa forma, antes da colposcopia você não deve:

  • Usar ducha ou creme vaginal;
  • Manter relação sexual até 48 horas antes;
  • Introduzir absorvente interno na vagina;
  • Não estar no seu período menstrual;
  • Não apresentar nenhum tipo de inflamação no colo do útero, vagina ou vulva.

 

5- Vou sentir dor ao fazer a colposcopia?

A colposcopia é um exame que não causa dor. Por isso, o procedimento não exige sedação ou hospitalização.

No entanto, é muito comum relatos de pacientes que sentem um incômodo por causa do espéculo, que tem a função de manter a vagina aberta durante o exame.

Além do mais, a aplicação do ácido acético ou a solução de Lugol podem causar um pouco de ardência e cólica, mas nada sério.

 

Capítulo 3

Colposcopia com biópsia

1- Quando devo fazer a colposcopia com biópsia?

 

A colposcopia com biópsia deverá ser realizada para retirada de amostras de tecidos do colo do útero, vagina ou vulva, quando alguma alteração suspeita for detectada nessas áreas.

Essas alterações podem ser identificadas durante a própria colposcopia ou após o exame do Preventivo do Câncer do Colo do Útero – PCCU.

Assim, se a colposcopia comum detectar alguma lesão pré-maligna ou maligna, o seu médico solicitará uma biópsia da área afetada.

Nesse caso, você precisará passar por uma colposcopia com biópsia.

Em muitos casos, a colposcopia com biópsia detecta a doença antes que ela evolua, o que é determinante para que as chances de cura sejam de até 100%.

Um artigo publicado pelo site UOL informa que as estatísticas mostram que em 44% dos casos diagnosticados no Brasil, a lesão está em sua fase inicial, quando ainda não são malignas.

“Nessa fase, a doença pode ser curada na quase totalidade dos casos”, conclui o artigo.

Mas, entenda: a biópsia só será solicitada pelo médico caso seja necessário.  Dessa forma, em nem toda colposcopia será preciso fazer uma biópsia.

 

2- Como a colposcopia com biópsia é feita?

A colposcopia com biópsia segue os mesmos procedimentos que uma colposcopia comum, ou seja, o médico especialista utilizará o colposcópio para visualizar o colo do útero, além da vagina e da vulva.

Assim, durante a colposcopia o médico realizará a biópsia, retirando uma pequena amostra do tecido lesionado.  Então, a partir daí o que será feito?

Bem, após a coleta, esse material será enviado para o laboratório onde será realizado um diagnóstico histopatológico, que irá confirmar ou afastar a hipótese da doença.

Esse procedimento dói?

Não. Normalmente, a colposcopia com biópsia não é doloroso. É considerado apenas desconfortável, para a maioria das mulheres.

Geralmente, o procedimento é muito bem tolerado.

Mas, apesar de não sentir dor, existem registros de pacientes que relataram sentir cólica durante a realização da biópsia.

3- Que cuidados você deve ter após realizar a colposcopia com biópsia?

Como já falamos, geralmente, o exame é muito bem aceito pela maioria das pacientes. Não há registros de problemas graves causados por uma colposcopia com biópsia.

Porém, é recomendado que sejam evitados os mesmos procedimentos que antecedem a realização da colposcopia.

Ademais, você pode sentir uma certa sensibilidade nos órgãos genitais ou um leve sangramento. Esses sintomas são considerados normais e, geralmente, param em um ou dois dias.

Contudo, em caso de sangramento vaginal intenso, além de dor pélvica, febre ou corrimento com odor forte, procure imediatamente atendimento médico.

Mas, atenção! Fique atenta para alguns cuidados que você deve ter, durante uma semana, após o exame:

  • Não fazer ducha vaginal;
  • Não manter relações sexuais;
  • Não usar absorvente interno.

 

Capítulo 4

Resultados da Colposcopia

Cirurgia de Alta Frequencia Ipanema RJ

 

1- Quanto tempo demora o resultado de uma colposcopia com biópsia?

 

Em uma colposcopia normal, ou seja, sem biópsia, o diagnóstico é feito na mesma hora.

Mas, no caso da colposcopia com biópsia, o resultado pode demorar de duas a três semanas. É preciso conter a ansiedade!

Por que essa demora no resultado? Bem, o material recolhido durante o procedimento será enviado para análise laboratorial, passando pela avaliação de um médico especialista.

A amostra do tecido do colo do útero ou da vagina, recolhido durante a colposcopia com biópsia passará por uma análise histopatológica, que deverá informar a gravidade, a evolução e a intensidade das lesões.

Caso alguma lesão seja maligna, e esteja em estágio avançado, o resultado pode sair em poucos dias, para que o tratamento possa começar imediatamente.

 

Quais os possíveis resultados de uma colposcopia com biópsia?

Então, chegamos a um ponto muito importante! Os possíveis resultados de uma colposcopia com biópsia podem ser:

  • Negativo ou normal;
  • Positivo ou anormal.

 

Resultado Negativo ou Normal

Veja bem, se o resultado do laudo for negativo ou normal, você pode respirar aliviada, pois isso quer dizer que não existem lesões graves ou alterações nas células do colo do útero, certo?

Estima-se que a cada dez exames, apenas quatro sejam de resultado normal ou satisfatório, como também é chamado.

 

Resultado Positivo ou anormal

Por outro lado, se o resultado do seu exame for positivo ou anormal, isso indicará que existem alterações no colo do útero.

Como vimos, a maioria dos exames apresentam o resultado positivo, anormal ou insatisfatório.

Os números mostram que são seis resultados positivos ou anormais, para cada dez colposcopias realizadas.

Essas lesões são conhecidas como Neoplasia intraepitelial cervical (NIC), podendo ser classificadas conforme o grau de gravidade em NIC 1, NIC 2 e NIC 3.

Mas, calma! Essas células estranhas encontradas no colo do útero, precocemente, não são cancerosas.

No entanto, caso não sejam rastreadas em sua fase inicial, poderão se tornar um problema mais sério.

Então, o resultado da colposcopia será classificado como um positivo ou anormal, quando for detectado:

  • Pólipo uterino ou endometrial;
  • Crescimento anormal do tecido do colo do útero;
  • Câncer do colo do útero;
  • Infecção por HPV

Mas, é preciso se manter calma e conversar com seu médico para saber quais os procedimentos a partir de um desses resultados.

Mas, adiantamos que dependendo do resultado da colposcopia ou da colposcopia com biópsia, o seu médico poderá tomar uma dessas decisões:

  • Refazer a colposcopia a cada 6 ou 12 meses, para monitorar o desenvolvimento da lesão;
  • Dar início imediato ao tratamento, que deverá ficar a critério do seu médico.

 

Conclusão

O Colposcopia: o Guia Completo é um trabalho pioneiro, que pretende aprofundar o estudo sobre a importância da colposcopia para a saúde da mulher.

Como já mostramos neste material, o procedimento é uma importante ferramenta no rastreio do câncer do colo do útero.

Ademais, a colposcopia é um exame complementar ao papanicolau, um “velho conhecido” das mulheres. 

Juntos, a colposcopia e o papanicolau têm a função de detectar a doença em sua fase inicial, quando a expectativa de cura é de 100%.

Então, o guia é informação pura sobre a colposcopia!

E informação é tudo, não é?

Reiteramos que o ideal é que você mantenha seus exames ginecológicos sempre em dia, e caso sinta que há algum problema, não hesite em procurar atendimento médico.

O tratamento do câncer do colo do útero está bem avançado, mas a prevenção é sempre a melhor opção. E ela passa pela colposcopia, não esqueça disso!

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