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Infertilidade e esterilidade: você sabe a diferença?

Você sabia que infertilidade e esterilidade não são a mesma coisa? Pois é! Existem diferenças significativas, e vamos te explicar tudo sobre isso hoje!

Infertilidade e esterilidade são duas palavras utilizadas muito frequentemente, quando o assunto é a incapacidade ou a dificuldade de conseguir engravidar de maneira natural.

No entanto, é importante destacar que elas não são sinônimas, e possuem características distintas que merecem atenção.

Pensando nisso, e sabendo que muitas pessoas ainda têm dúvidas sobre quais são as diferenças desses dois diagnósticos, resolvemos montar esse post para te explicar a fundo os dois conceitos.

Confira ainda como eles impactam a saúde reprodutiva. Então, vem com a gente!

Qual a diferença entre infertilidade e esterilidade?

Bom! Essa é uma das principais dúvidas relacionadas ao assunto: qual a diferença entre estéril e infértil? Os dois diagnósticos não representam a mesma coisa?

Na verdade, não! A principal diferença de infertilidade para esterilidade está relacionada, diretamente, com a possibilidade de conceber uma criança.

Dessa forma, mesmo que os dois termos representem a dificuldade de um casal engravidar, a infertilidade refere-se à incapacidade de engravidar após um período de tentativas, normalmente estabelecido em 1 ano.

Então, o que é estéril? A esterilidade, por sua vez, é a condição em que a geração natural de um bebê é impossível, por conta de fatores permanentes e que não são reversíveis.

Por isso, é possível afirmar que a infertilidade, por exemplo, pode ser temporária ou, então, pode ser tratada.

Portanto, quem é infértil, ainda assim, tem chances de conseguir engravidar após realizar alguns tratamentos médicos especiais, e que visam tratar essa condição.

Já quem é estéril, não consegue conceber uma criança, seja por conta de problemas anatômicos, como a ausência de órgãos reprodutivos, ou ainda por uma obstrução irreversível das vias reprodutivas.

Nos casos de esterilidade, o casal precisará contar com intervenções médicas, sendo uma das principais as técnicas de reprodução assistida, que ajudam a alcançar a gravidez.

Então, quem é estéril consegue gerar um bebê?

Como comentamos, uma pessoa que é estéril não consegue conceber um bebê sem intervenção médica.

No entanto, atualmente, a medicina reprodutiva oferece, sim, opções para casais que são estéreis e desejam ter filhos biológicos.

Geralmente, são feitos tratamentos por meio de técnicas de reprodução assistida, como a fertilização in vitro (FIV) e a inseminação artificial.

Dessa forma, é possível superar a esterilidade e conseguir gerar um filho biológico. Incrível, não é mesmo?

Esses procedimentos envolvem o uso de técnicas médicas super avançadas, que auxiliam na concepção, seja através do uso de óvulos e de esperma do casal, ou com a ajuda de doadores.

Então, se você é estéril, mas tem o sonho de ter um filho biológico, as técnicas de reprodução assistida são ótimas alternativas para tentar.

Ademais, elas costumam ser bem eficientes, trazendo resultado satisfatório em muitos casos.

Para isso, é essencial que o casal procure um especialista em medicina reprodutiva para discutir as opções.

 Assim, é mais fácil encontrar o melhor plano de tratamento considerando as limitações de vocês.

Como ter o diagnóstico de infertilidade ou esterilidade?

Para ter certeza de que você é estéril ou infértil, é necessário passar por uma avaliação médica adequada, com um profissional que seja especialista no assunto.

O ideal é que os casais procurem ajuda médica após um ano de tentativas regulares, e sem utilizar qualquer tipo de proteção.

Se, em 1 ano, não tiverem sucesso em engravidar, pode ser sinal de que um dos dois tenha problemas de infertilidade ou esterilidade.

Para obter um diagnóstico preciso, o casal precisa se consultar com um ginecologista especializado em fertilidade, ou um especialista em medicina reprodutiva.

Então, o médico irá solicitar uma série de exames e avaliações, incluindo exames físicos, exames de sangue, análises de esperma, análises da ovulação da mulher e exames de imagem.

Após a realização dos exames e das avaliações, o médico especialista poderá fornecer um diagnóstico mais preciso, e identificar quais são as possíveis causas da infertilidade ou da esterilidade.

E é com base nesses resultados que vocês poderão entender quais são as opções de tratamento mais adequadas, e que mais valem a pena investir.

Principais tratamentos para infertilidade e esterilidade

Agora que você já entendeu um pouco melhor quais são as diferenças entre infertilidade e esterilidade, e sabe que existem tratamentos a se aplicar em ambos os casos, conheça quais são os principais.

Indução da ovulação

Se o médico constatar que o problema está na capacidade de ovulação da mulher, é possível tentar realizar a indução da ovulação através de medicamentos, que ajudam a aumentar as chances de concepção.

Inseminação artificial

Também conhecida como inseminação intrauterina (IIU), este é um procedimento no qual se coloca o esperma diretamente no útero da mulher, aumentando as chances de geração de um bebê.

Fertilização in vitro (FIV)

Já na fertilização in vitro, ocorre a fertilização do próprio óvulo com o esperma em laboratório. Então, se transfere o embrião para o útero da mulher.

Injeção intracitoplasmática de espermatozoides (ICSI)

Esse é um tipo de tratamento bem parecido com a FIV, que explicamos acima, mas que envolve a injeção direta de um único espermatozóide no óvulo.

Assim, facilita a fertilização, quando existe alguma situação de baixa contagem de espermatozoides, ou problemas de mobilidade dos mesmos.

Enfim, vale frisar que quanto mais tempo se passar, no caso da infertilidade, mais difícil será para o casal realizar o sonho de ter um filho.

Por isso, é muito importante procurar um especialista para a realização de exames e o diagnóstico do problema o quanto antes.

Se ainda tem dúvidas, fique à vontade para agendar uma consulta conosco!

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